11/04 – Dia do Médico Infectologista

09/04/2021 12:15

Diversos médicos infectologistas, devido ao contexto atual de pandemia pela Covid-19, têm trabalhado arduamente, seja na busca por novos tratamentos, atuando nos hospitais ou de forma informativa através de entrevistas em veículos de imprensa, a fim de esclarecer as dúvidas e acalmar a população que sofre um bombardeio diário de fake News.

Os desafios são imensos para os infectologistas. Nos dias de hoje existe o crescimento de novas técnicas diagnósticas, rápidas e específicas, novos antibióticos e antifúngicos, dessa forma, essa especialidade conseguiu alcançar a cura da hepatite C com drogas de baixa toxicidade, o controle da infecção pelo HIV com melhor qualidade de vida, novas vacinas, anticorpos monoclonais e imunobiológicos cada vez mais eficientes.

O infectologista, atualmente, é um profissional que consegue entender o paciente dentro de sua inserção social e epidemiológica, é um médico que entende a doença como um todo e não apenas de um só órgão ou sistema. Ele estuda a complexa relação hospedeiro parasita, os mecanismos da inflamação, a sepse, a resistência microbiana, o uso adequado de antimicrobianos e seus eventos adversos.

Com essa experiência, o infectologista é chamado para elaboração de planos de ação contra epidemias a exemplo da febre amarela em São Paulo, dengue, toxoplasmose, hepatite A, Influenza H1N1, vacinas, entre outros. Constantemente, são chamados pelos órgãos governamentais para estabelecerem políticas de utilização de antirretrovirais, tratamento das hepatites, vacinas. Desse modo, eles compõem grande parte dos profissionais dos comitês estaduais e do Ministério da Saúde: imunização, Aids, hepatites, antimicrobianos, transplantes, entre outros.

A desigualdade social é a raiz de muitos problemas que envolvem as doenças infecciosas. A busca de alternativas para viabilizar economicamente o sistema único de saúde, garantindo assistência segura, universal e digna para toda a população brasileira estão no dia a dia dos profissionais de saúde.

Infectologistas reforçam importância de medidas de prevenção à COVID-19

Num cenário de variáveis envolvendo transmissão, tratamento e cura da Covid-19, os infectologistas apontam que a população precisa seguir mantendo uma série de ações rotineiras, de modo a incorporar práticas sociais de cuidado.

A infectologista Melissa Medeiros afirma “é preciso que a gente assimile novas condutas, porque isso precisa virar hábito e fazer parte do nosso dia a dia. Essas medidas precisam ser encaradas como coisas naturais”, reforçando que o uso de máscara necessita ser absorvido como um item essencial no contato social, sem brechas para relaxamento. “É importante também ter sempre uma boa higienização, sempre que tiver contato com sujidade, e continuar evitando o contato físico com pessoas, estranhas ou não, que você encontra fora de casa”, completa.

A infectologista Keny Colares salienta a necessidade de manter as adaptações nas relações sociais nos mais variados espaços – a exemplo de transporte público, sala de aula e postos de trabalho. “É provável que gente tenha que conviver com esses cuidados por algum tempo, talvez por alguns anos. Baseado em outras pandemias que aconteceram no passado, é necessário que a gente continue somando medidas que já conhecemos muito bem e continue diminuindo a circulação na rua. A recomendação é sair de casa apenas quando for necessário e, quando sair, tentar ficar mais distante possível das outras pessoas”.

 

Fonte:

telessaude.unifesp.br

ceara.gov.br

Saiba mais:

interfarma.org.br